quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Friedrich Nietzsche
Confesso que há tempos tenho 2 livros do Nietzsche, mas não havia me aventurado a lê-los, por considerar de difícil compreensão. Contudo, qual não foi minha surpresa ao mergulhar em sua leitura, por influência de um amigo. Deparei-me com umas perólas que resolvi compartilhar, pela sua sabedoria.
Eis trechos de Nietzsche que me impressionaram:
..."eu não dou esmolas. Não sou bastante pobre para isso".
Não dão o menor valor à vida, moribundos que estão, por sua vez envenenados, seres de que a terra se encontra fatigada; vão-se de uma vez!
O homem é um rio turvo. É preciso ser um mar para, sem se toldar, receber um rio turvo.
O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem: uma corda sobre um abismo; perigosa travessia, periogoso caminhar; perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar.
Amo o que profigaliza a sua alma, o que não quer receber agradecimento nem restitui, porque dá sempre enão quer se poupar.
Amo o que [...] cumpre sempre mais do que promete,
Amo aquele cuja alma transborda, a ponto de se esquecer de si mesmo,
Amo o que tem o espírito e o coração livres, porque assim a sua cabeça apenas serve de entranhas ao seu coração,
É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela dançarina.
A minha alma é sossegada e luminosa como o monte pela manhã
Fizeste do perigo o teu ofício, coisa que não é para desprezar.
Abeirava-se a noite
No mesmo instante adormeceu cansado de corpo, mas com a alma tranquila.
Encontrei mais perigos entre os homens do que entre os animais.
Conquistar o direito de criar novos valores
A criança é a inocência, e o esquecimento, um novo começar, um brinquedo, uma roda que gira por si mesma, um primeiro movimento, uma santa afirmação.
Dez vezes ao dia deves saber vencer-te a ti mesmo; isot cria uma fadiga considerável, e esta é a dormideira da alma.
dez vezes deves reconciliar-te contigo mesmo, porque é amargo vencermo-nos, e o que não está reconciliado dorme mal.
Paz com Deus e com o próximo; assim o quer o bom sono. E também paz cm o diabo do próximo, senão atormentar-te-á de noite.
Pouca companhia para mim é melhor do que má companhia; mas é necessário que venha e se vá embora no momento certo. É isto o que convém ao bom sono.
Também me agradam muito os pobres de espírito: apressam o sono. São bem-aventurados, mormente quando se lhes dá sempre razão.
Somente penso no que fiz e pensei durante o dia. Ruminando, interrogo-me pacientemente como uma vaca. Então, quais foram as tuas dez vitórias sobre ti mesmo?
E quais foram as dez reconciliações, e as dez verdades, e os dez risos, com que se alegrou o meu coração?
Velar para dormir bem.
Depois virá mais Nietzsche para quem quiser.

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