sábado, 15 de outubro de 2011

Mais Friedrich Nietzsche

...Uma fadiga pobre e ignorante, relutante em querer algo mais;

Queriam fugir da sua miséria, e as estrelas estavam demasiado longe para eles. Então suspiraram: 'Oh! se houvesse caminhos celestes para alcançar outra vida e outra felicidade!' E inventaram os seus artifícios e as suas beberagens sangrentas.

'Corpo eu sou integralmente, e nada mais; alma é apenas nome de alguma coisa no corpo'.
O corpo é uma grande razão em ponto, uma multiplicidade com um só sentido, uma guerra e uma paz, um rebanho e um pastor.
Instrumento do teu corpo é também a tua razão pequena, a que chamas espírito: um instrumentozinho e um pequeno brinquedo da tua razão grande.


'Coisa inexprimível e sem nome é o que constitui o tormento e a doçura da minha alma, e o que é também a fome das minhas entranhas'.

Dantes tinhas no teu antro cães selvagens, mas acabaram por se converter em pássaros e aves canoras.


O seu momento maior foi aquele em que a si mesmo se julgou.

Uma coisa é o pensamento, outra a ação, outra a imagem da ação.

Gostaria que a sua loucura se chamasse verdade, ou fidelidade ou justiça;


De todo o escrito só me agrada aquilo que uma pessoa escreveu com seu sangue. Escreve com sangue e aprenderás que o sangue é espírito.
É difícil compreender sangue alheio: eu detesto todos os ociosos que lêem.


Eu quero ver duendes em torno de mim


Há sempre o seu quê de loucura no amor; mas também há sempre o seu quê de razão na loucura. E eu, que estou bem com a vida, creio que para saber de felicidade não há como as borboletas e as bolhas de sabão, e o que se lhes assemelhe entre os homens.

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